Mano Menezes admitiu nesta quinta-feira que o Corinthians está muito previsível. Ou seja, jogando mal. No entanto, o técnico corintiano tem insistido na nova formação que ele propôs para a temporada. Vamos aos fatos.
Em 2009, quando o Timão faturou a Copa do Brasil e o Campeonato Paulista, Mano Menezes colocou em campo um time ofensivo, com três atacantes, mas que conseguia ser muito forte na parte defensiva também. Para 2010, o treinador quis alterar a fórmula vitoriosa e colocar mais um meia no time, sacando um dos avantes.
Para isso, trouxe Tcheco e Danilo. O primeiro tem sido criticado em quase todos os jogos e o segundo mal jogou, vítima de lesões. Até agora, a mudança proposta por Mano não deu certo. Tanto que tem forçado Jorge Henrique a atuar como meia, na função que “será” de Danilo. Com isso, o ídolo da Fiel tem tido atuações abaixo da sua média.
É dificil compreender a mudança. Era uma teoria que Mano tinha na cabeça, mas claramente não deu certo. Até agora, o Corinthians ainda não conseguiu realizar uma partida sequer que convença. Por isso as críticas e os temores aumentam a cada dia.
A má fase é resultado, também, do péssimo momento vivido pelos defensores corintianos, que nem de longe lembram a sólida defesa da última temporada – é bem verdade também que, com a saída de Cristian, a vaga de volante marcador ainda não foi preenchida com Ralf, Marcelo Mattos ou Jucilei.
Enfim, o resumo de toda essa história é que Mano Menezes deveria apelar para o mais fácil, e o mais fácil nesse caso é retomar o esquema do ano passado. Sai o 4-4-2 de campo e volta o 4-3-3 (ou 4-5-1, diriam os viciados em números nos numerais dos esquemas táticos). Se a intenção do treinador era criar mais opções e deixar o Corinthians menos previsível, o tiro saiu pela culatra.
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